Atracções naturais
Os Melhores Destinos e Atracções Turísticas de Montanha do Irão
Damāvand (‘O Tecto do Irão’)
O Monte Damāvand é conhecido como “O tecto do Irão”. Com uma elevação de 5671 metros e uma proeminência topográfica de mais de 4600 metros, este estratovulcão é o ponto mais alto da Cordilheira de Alborz, adjacente a Varārū, Sesang, Gol-e Zard, e Mīānrūd, o ponto mais alto do Médio Oriente e o vulcão mais alto da Ásia. O Monte Damāvand é o 12º pico mais proeminente do mundo e o segundo mais proeminente da Ásia depois do Monte Evereste.
Acredita-se que Damāvand tem sido um vulcão extinto desde há cem mil anos, o que figurou muito nas lendas do passado. De facto, Damāvand tem um lugar especial na mitologia e folclore Persa. Segundo a tradição, o herói Persa, Fereidoun, tendo vencido o cruel tirano Zahhak, acorrentou-o vivo numa caverna debaixo do cume; as exalações de vapor sulfuroso da cratera da montanha foram ditas como sendo o fôlego do tirano.
Damāvand situa-se perto da costa sul do Mar Cáspio, no condado de Āmol, província de Māzandarān, 66 quilómetros a nordeste da cidade de Teerão, e Larijan é a cidade mais próxima. Abe Garm Larijan é a mais importante fonte termal que se encontra nesta montanha. O cume e as encostas mais altas da montanha estão cobertos de neve durante o ano todo.
Alamkūh
Alamkūh ou Monte Alam é uma montanha na Cordilheira de Alborz no norte do Irão, província de Māzandarān, formando um pico do Maciço de Takht-e Soleyman. Situa-se no distrito de Kelardasht da província de Māzandarān, no Irão. Com uma elevação de 4805 metros, é o segundo pico mais alto do Irão, depois do Monte Damāvand.
Existe uma parede vertical de norte a noroeste deste pico que torna Alamkūh famosa entre os alpinistas Iranianos. A melhor altura para escalada é de Junho a Outubro. A nota a salientar é que, devido a quedas de neve consideráveis e às tempestades de neve regulares, a escalada no Inverno é considerada perigosa.
Sabalan
O Monte Sabalan, Savalan em Azeri, ou Shahvarzan em Arménio é estratovulcão extinto provavelmente na época Holocénica, com uma elevação que atinge os 4811 metros e proeminência topográfica de 3283 metros.
É um dos locais sagrados para o Zoroastrianismo, pois foi o local onde Zoroastro meditou alguns anos.
Situa-se na província de Ardabil no noroeste do Irão, sendo a terceira mais alta montanha do país. Tem um lago de cratera permanente no topo, muitas fontes termais de água mineral natural quente e spas de água fria. Tem também uma estância de ski, sendo uma área turística com belos panoramas.
A melhor altura para escalar é de Junho a Setembro.
Dena
Dena em Luri e Persa é o nome de uma sub-cadeia da Cordilheira de Zagros. O Monte Dena, com 80 quilómetros de comprimento e 15 quilómetros de largura média, situa-se na fronteira das províncias Iranianas de Esfahan, Kohgiluyeh e Boyer-Ahmad, e Chaharmahal e Bakhtiari.
O Monte Dana consiste em mais de 40 picos superiores a 4000 metros. Com uma elevação de 4409 metros acima do nível do mar e uma proeminência topográfica de 2604 metros, Qash-Mastan é o pico mais alto, quer da Cadeia de Dena, quer da Cordilheira de Zagros em geral. Outro pico conhecido desta cordilheira, com uma elevação de 4350 metros, é Hose-Daal.
A precipitação anual no Monte Dena varia de 600 a 1800 mm e vários rios, incluindo um ramo do rio Karun nasce nesta cordilheira.
Localizada a 35 quilómetros da cidade de Yasuj no município de Sisakht e devido às suas nascentes (cerca de 117) e quedas de água, o Monte Dena é um dos mais belos picos do Irão. É de salientar que 25% das espécies de plantas medicinais do mundo encontram-se neste belo pico.
Sahand (‘A Noiva das Montanhas’)
O Monte Sahand é um estratovulcão maciço e fortemente erodido localizado na província do Azerbaijão Oriental, noroeste do Irão. Com 3707 metros de elevação, é a montanha mais alta da província.
As Montanhas de Sahand encontram-se directamente a sul da cidade de Tabriz, cujo pico mais alto é Kamal, a uma altitude de 3707 metros. Aproximadamente 17 picos podem ser contabilizados acima de 3000 metros. Devido à presença de uma variedade de flora e fauna, as Montanhas de Sahand são conhecidas como ‘a noiva das montanhas’ no Irão.
A datação absoluta das rochas do Sahara indica que este vulcão tem estado esporadicamente activo desde há 12 milhões de anos até quase 0,14 milhões de anos. O Monte Sahand consiste principalmente de dacito e rochas geladas associadas.
A bela aldeia troglodita de Kandovan está situada nas encostas desta montanha.
Oghab Kūh (‘Monte da Águia’)
Com uma elevação de 2010 metros e uma proeminência topográfica de 161 metros, não é pela sua dimensão que Oghab Kūh, ou Monte da Águia, entra nesta lista. Trata-se de uma fascinante obra da natureza e uma maravilha para contemplar. Localizado à saída da aldeia de Farahshah (ou Eslamiyeh), uma aldeia no Distrito Rural de Pishkuh, Condado de Taft na Província de Yazd, o Monte da Águia apresenta a monumental semelhança de uma águia, oferecendo um cenário espectacular a qualquer visitante.
Zard Kūh-e Bakhtiari (‘Monte Amarelo’)
Zard-Kūh (que significa ‘Monte Amarelo’) é uma sub-cadeia na Cordilheira central de Zagros. Com uma elevação de 4221 metros e uma proeminência topográfica de 2095 metros, o Zard-Kūh está localizado na província de Chaharmahal e Bakhtiari. Os rios Karūn e também Zayande rūd nascem nas montanhas de Zagros, perto do Zard-Kūh. Há pequenos glaciares na montanha devido à precipitação relativamente elevada, que são os únicos glaciares nos subtropicais fora dos Himalaias, Andes e Cinturão Vulcânico Trans-Mexicano.
Existe uma grande variedade de flora nesta região especialmente no vale da cidade Shahr-e Kord, nas encostas de Zard-Kūh. A melhor época para visitar esta montanha e região é de Julho até meados de Agosto.
Kūh-e Shah (‘Monte Rei’)
Kūh-e Shah (que significa ‘Monte Rei’) é uma montanha na cordilheira central do Irão, no sudeste do Irão, província de Kerman, com uma elevação de 4384 metros. Está localizada no condado de Bāft, na Província de Kerman.
Deserto de Maranjab
O Deserto de (Dasht-e) Maranjab nos arredores da cidade de Aran e Bigode, localizado na província de Esfahan, 60 quilómetros a nordeste de Kashan, é provavelmente um dos desertos mais belos e famosos do Irão.
Com uma elevação média de cerca de 850 metros, tendo como ponto mais alto a chamada Colina Errante, situada a 880 metros acima do nível do mar, o Deserto de Maranjab oferece grande variedade de atracções turísticas, diversidade de espécies animais e vegetação em áreas desérticas, motivo pelo qual atrai muitos turistas. O Maranjab é, contraditoriamente, muito rico em diversidade botânica, sendo que a vegetação principal que ali medra consiste em plantas halófitas, ou seja, que vivem em ambientes salinos, sobretudo a tamargueira.
O Maranjab é uma fantástica opção turística. Com uma vasta área coberta de dunas de areia, como que saídas de uma cena cinematográfica, destina-se a quantos buscam um destino desértico que seja seguro, acessível e aliciante. Durante o safari, poderá também visitar o antigo caravançarai de Maranjab.
O deserto fazia parte da famosa Rota da Seda que em tempos ligava comercialmente a Europa e a China. O nome deriva de uma palavra Ramesh que se refere aos canais de água doce no deserto, em especial, os famosos poços de Dastkan, que se encontram na região oriental de Maranjab. No deserto existe também a fortaleza de Karshahi. Com uma área de mais de 4000 metros quadrados, trata-se do maior forte de barro do Irão, após a destruição de Arg-e Bam em 2003. A fundação desta praça forte remonta à era pré-Islâmica, mas a actual fortaleza terá sido reconstruída ao longo de séculos períodos, sendo a última intervenção realizada durante a dinastia Qajar.
Apesar dos acessos acidentados, do sol escaldante e de um vento por vezes inclemente, atrai visitantes ao longo do ano.
Deserto de Lut
O Deserto de (Dasht-e) Lut ou “a planície vazia” é uma região desértica de areias salgadas localizada no sudeste do Irão, sendo o 25º maior deserto no mundo. Lut faz parte dos desertos de latitudes médias, como o Deserto do Saara e o Deserto de Gobi, na Mongólia.
Em 2016, o Deserto de (Dasht-e) Lut foi inscrito pela UNESCO como o primeiro património mundial natural do Irão, precisando que “apresenta alguns dos mais espectaculares exemplos de acidentes geográficos eólicos, bem como desertos de rocha e campos de dunas. Este local é um grande exemplo de processos geológicos constantes.”
De facto, o Deserto de Lut tem um imensoo valor geológico. Uma das grandes características deste deserto é a sua vasta extensão (51.800 quilómetros quadrados), estendendo-se pelas províncias de Khorasan do Sul, Kerman e Sistan e Baluquistão. Uma grande parte do Lut está na província de Kerman, cobrindo 70% da sua área total.
A geografia do Irão consiste num planalto rodeado por montanhas e dividido em bacias de drenagem. Dasht-e Lut é uma das maiores destas bacias desérticas, com 480 quilómetros de comprimento e 320 quilómetros de largura, sendo um dos lugares mais secos da Terra. Em 2004 e 2005 foram ali registadas as mais altas temperaturas da superfície da Terra, 70,7° graus Celsius, gravadas pelo sensor MODIS da NASA (temperatura não-oficial). Este sensor não mede a temperatura do ar, mas sim, a temperatura do solo, que é consideravelmente superior à temperatura atmosférica.
Durante a estação das chuvas da Primavera, a água desce brevemente das montanhas Kerman, mas seca rapidamente, deixando para trás apenas pedras, areia e sal.
A parte oriental de Dasht-e Lut é um planalto baixo coberto de planícies de sal. Em contraste, o centro foi esculpido pelo vento numa série de cristas e sulcos paralelos, estendendo-se por 150 quilómetros e atingindo 75 metros de altura. Esta área também é repleta de ravinas e poços. O sudeste é uma vasta extensão de areia, semelhante ao Saara, com dunas que atingem 300 metros de altura, entre as mais altas do mundo.
Outra das razões que tornou Dasht-e Lut mundialmente conhecido foi a descoberta de monumentos arqueológicos em vários lugares do deserto. Têm sido encontrados vestígios de assentamento e actividade humana nas partes centrais deste deserto que remontam ao terceiro e quarto milénio a.C.
Abstraindo toda a beleza do meio, não ignorar o majestoso céu estrelado que aos visitantes se revela durante a noite, que a todos conquista pela magnificência. Tal espectáculo grandioso da noite no deserto é um paraíso para os astrónomos, pois que devido à falta de luz artificial, nuvens e poeira, ali se proporciona um dos melhores lugares no mundo para observar as estrelas, meteoros e até planetas. Talvez seja por estas razões que nos últimos anos, um número considerável de turistas estrangeiros, especialmente de países europeus, têm procurado este admirável deserto.
Deserto de Kavir
O Deserto de (Dasht-e) Kavir, também conhecido como Kavir-e Namak ou “o grande deserto salgado”, cujo nome deriva das salinas (kavirs) que se encontram nesta região, é um extenso deserto no centro do planalto iraniano. Com 800 quilómetros de comprimento e 320 quilómetros de largura, o Kavir cobre uma área de 77.600 quilómetros quadrados, sendo o 23º maior deserto do mundo.
O Kavir estende-se desde a Cordilheira de Alborz, a noroeste, até ao Deserto de Lut, no sudeste, e cobre as províncias de Khorasan, Semnan, Teerão, Esfahan e Yazd.
O clima de Dasht-e Kavir é caracterizado pela aridez, com insignificante precipitação que ocorre normalmente no inverno, sendo normal assistir a queda de neve neste deserto. A temperatura chega aos 50°C no verão, sendo a média de temperatura em Janeiro os 22°C. Entre dia e noite, a amplitude térmica chega a variar até 70°C.
O solo do deserto é coberto por areia e pequenas rochas, havendo também regiões pantanosas, lagos e wádis ao longo do ano. As temperaturas altas causam extrema vaporização, deixando os pântanos e os solos de lama cobertos com grandes crostas de sal. Tempestades fortes ocorrem, formando colinas de areia que chegam a atingir 40 metros de altura. Algumas partes do Kavir têm uma aparência que mais assemelha a estepes.
A vegetação no deserto é adaptada às temperaturas altas e ao clima árido, assim como também ao solo salino no qual se enraízam. Plantas comuns como arbustos e vários tipos de gramíneas podem ser encontradas nas partes altas de vales e nas montanhas. A planta mais comum é a Artemísia.
Em termos de faunísticos, predominam o gaio terrestre persa, sobretudo nos planaltos do deserto, assim como juntamente com abetardas cabeludas, cotovias e gargantas.
As gazelas persas vivem em partes das estepes e áreas desérticas do planalto central. Ovelhas selvagens, camelos, cabras e leopardos persas são comuns em zonas montanhosas. A vida nocturna revela a existência de gatos selvagens, de lobos e raposas, entre outros carnívoros. Em algumas partes do deserto, podem ser vistos asnos-selvagem ou zebras persas (gur em Persa) e por vezes até a chita asiática. Lagartos e cobras vivem em diferentes lugares do planalto central.
O calor extremo e as frequentes tempestades em Dasht-e Kavir provocam erosão extensa, o que torna praticamente impossível o cultivo das terras; como tal, o deserto é quase desabitado, sendo o escasso número de habitantes O povoamento humano é restrito a alguns oásis, dedicando-se a população à criação de camelos e ovelhas ou ao cultivo assistido por irrigação proporcionada por uma sofisticada rede subterrânea de condutas água conhecidas por qanats.
Potencial Turístico nas Florestas Mistas Hircanianas do Cáspio
Para muitas pessoas, uma visita ao norte do Irão significa uma visita à região do Cáspio, onde existe uma vasta manta verde – um contraste em relação a grande parte do resto do país – que proporciona a derradeira experiência de aventura. Só a partir de Teerão, existem quatro estradas principais que vão dar às Florestas Mistas Hircanianas do Cáspio. Praticamente em qualquer feriado nacional, milhares de pessoas viajam para lá. O visitante pode escolher entre estâncias, hotéis ou vivendas privadas onde ficar.
Estas florestas densas e antigas proporcionam uma grande mudança para aqueles que vivem no clima seco de Teerão, no Irão central mais descoberto, e em outros locais semelhantes. A região costeira do Cáspio é a grande atração onde uma maioria de pessoas visita para um contacto com o mar, fazer piqueniques nas florestas, apreciar a grande variedade da culinária local, entre outras actividades. Por conseguinte, como ali existe uma abundante cultura rica, como viajante internacional, encontrará muito para explorar. As Florestas Hircanianas são altamente recomendadas a todos para visitar.
O nome destas florestas tem origem no antigo nome da cidade de Gorgan, que antigamente se chamava Hyrcan. Hoje, esta cidade é a capital da província de Golestan, a sudeste do Mar Cáspio. A biodiversidade e originalidade da região e as suas espécies raras e únicas de flora e fauna servem de chamariz para entusiastas da natureza e ecoviajantes.
Na antiguidade, a Hircânia era uma região administrativa no território das actuais províncias iranianas de várias províncias iranianas, bem como parte do Turquemenistão. Aliás, na antiguidade clássica, os gregos e persas chamavam ao Cáspio o Oceano Hírcano.
A região serviu de satrapia (província) do Império Medo, uma sub-província do Império Aqueménida, e uma província dentro dos seus sucessores, os impérios Seléucida, Arsácida e Sassânida. Hircânia fez fronteira com Parthia a leste (mais tarde conhecida como Abarshahr ou Abarxar), Dahes ou Dihistan a norte, e ainda o império Medo a sul e Mardia a oeste.
Potencial turístico das florestas mistas hircanianas do Cáspio
Para muitos viajantes, uma visita ao norte do Irão implica uma ida à região do Cáspio, onde impera um vasto manto verde – em contraste com grande parte do resto do país – proporcionando uma derradeira experiência de aventura. Partindo de Teerão, há quatro autoestradas que vão conduzem às Florestas Mistas Hircanianas do Cáspio. Praticamente, em todos os feriados, milhares de pessoas viajam para a região, alojando-se estâncias turísticas e hotéis, mas também em vivendas.
As florestas densas e antigas proporcionam uma grande mudança para quantos que vivem no clima seco de Teerão, no Irão central mais descoberto e em outras regiões semelhantes. A região costeira do Cáspio é a grande atracção para a maioria dos visitantes. Ali, proporciona-se o contacto com o mar, a realização de piqueniques nas florestas e a degustação da rica culinária local. Porém, a ninguém pode estanciar na região sem perder uma visita às Florestas Hircanianas.
O nome destas florestas tem origem na região que para os antigos gregos era conhecida por Hircânia. A região foi uma satrapia (província) do Império Medo, uma sub-província do Império Aqueménida, e uma província durante os impérios Selêucida, Arsácida e Sassânida. Então, a Hircânia fazia fronteira com Parthia, a leste (mais tarde conhecida como Abarshahr ou Abarxar), com Dahes ou Dihistan a norte, e ainda o império Medo, a sul, e Mardia a oeste.
Gorgan é a capital da província de Golestan, a sudeste do Mar Cáspio. A biodiversidade e originalidade da região e as suas espécies raras e únicas de flora e fauna servem de chamariz para entusiastas da natureza e eco-viajantes.
A geografia das Florestas Hircanianas
A ecorregião das Florestas Mistas Hircanianas do Cáspio cobrem cerca de 55 mil quilómetros quadrados entre o Irão e o Azerbeijão, estendendo-se de Leste para Oeste e cobrindo partes de cinco províncias do Irão:
- Khorasan do Norte
- Golestan
- Mazandaran
- Gilan
- Ardabil
Estendendo-se até o sudeste de Azerbaijão, esta ecoregião inclui a planície Lankaran e as montanhas Talysh. A área total das Florestas Hircanianas diminuiu de 3,6 milhões de hectares no início do século XX para 1,9 milhões de hectares actuais, das quais, 1,85 milhões de hectares estão localizados no Irão.
A mancha de floresta oferece três regiões climáticas distintas:
- Subtropical húmida, em locais de elevação média;
- Oceânica;
- Continental húmida, nas regiões mais altas e montanhosas
A UNESCO inscreveu em 2019as Florestas Hircanianas na sua Lista do Património Mundial, considerada uma atracção natural localizada a norte da cordilheira de Alborz, no Irão, e a sul do Mar Cáspio.
A população local considera estas florestas como sendo um fóssil vivo, o centro do mundo, as florestas do Mar Cáspio, o museu natural, etc. De facto, é uma zona verde muito valiosa no norte do Irão.
Região Costeira de Makran
Com algumas atracções únicas como a aldeia de Darak, as chamadas Koohaye Merikhi (ou ‘Montanhas Marcianas’), as praias intocadas de Chabahar e as figueiras sagradas fazem da região costeira de Makran (ou Macrão) um destino turístico de topo para os viajantes nacionais e estrangeiros.
Localizada na parte sul da província de Sistan-Balouchestan, Makran é uma extensa faixa costeira semidesértica ao longo da costa do Golfo de Omã.
A região costeira de Makran com praias rochosas sublimes de areais intocados e belos recifes de coral, é um local ideal para a prática de desportos aquáticos e costeiros. A Cordilheira Costeira de Makran, que acompanha o mar, também oferece uma paisagem panorâmica excepcional. A local mais importante da costa de Makran é o único porto oceânico do Irão chamado Chabahar, local geograficamente conveniente para o comércio marítimo. Os turistas também podem entrar no porto de Chabahar por via marítima. A combinação do deserto e do mar criou uma paisagem deslumbrante com um potencial turístico ainda por explorar. No século V a.C., Heródoto referiu-se a esta costa maravilhosa na sua obra intitulada Histórias.
Localizado entre as duas importantes cidades portuárias de Chabahar e Bandar Abbas, Darak é um dos poucos lugares no mundo onde o mar e o deserto se encontram. Darak ou Darag, na língua local, significa instalar-se ao longo do mar.
A aldeia de Darak e as chamadas ‘Montanhas Marcianas’, também conhecidas como Montanhas Miniatura que se situam ao longo da costa de Makran, cujas formas actuais resultam de cinco milhões de anos de erosão pelo vento e pela água, estão em processo de inscrição para figurarem na lista do Património Mundial da UNESCO.